The transversality of femicide/feminicide crimes in Brazil and Portugal

Authors

DOI:

https://doi.org/10.29327/2193997.1.1-3

Keywords:

femicide, feminicide, media coverage, violence, body, hermeneutic, comparison

Abstract

The crime of femicide typifies the death of women because of her sex/gender condition. It occurs in private and public domains, exacerbating female vulnerability. How to explain the increasing number of women murdered in Brazil and Portugal? To what extent is violence tolerated as part of a woman's life? The persistent maintenance of traditional images "maternal, passive, loving" end up reinforcing the subjugation of women’s’ identities and bodies. And how are women killed? Violence is committed, above all, by men who have some kind of relationship with the victim: they are husbands, companions, fiancées, boyfriends, and all other former companions who consider her desire to break up strong enough reason to kill her. Hate crimes with severe cruelty have demarcated the female body as a "new" territory of revenge. Another vulnerability of the victims is the disqualification of the threats suffered, adding to the inoperativeness of the judicial system. In this direction, a comparative analysis is carried out between the media coverage of crimes typified as femicide which occurred in the Brazilian state of Goias and in its Federal District with the ones committed in Portugal between 2016 and 2017. Given the historical, population and developmental discrepancies between the cases studied, we followed by an epistemology of hermeneutical comparability (Esser & Hanitzsch, 2012). The examination of common measures refers to academic analysis and political action. The analysis is developed based on the following categories: symbolic annihilation, sexual property or belonging, and patriarchal terrorism or crime of misogyny.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Lourdes Maria Bandeira, Universidade de Brasília

graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS (1970 - 73), mestrado em Sociologia pela Universidade de Brasília-UnB (1975-78) e doutorado em Antropologia - Université René Descartes - de Paris V (1979-84). Realizou Pós-Doutorado na área de Sociologia do Conflito com o Profº. Michel Wieviorka, na École des Hautes Études en Sciences Sociales-EHESS(2001-2002). A partir de 2005 é Professora Titular no Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília. É atualmente coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas da Mulher - NEPEM e Chefe do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília e membro do Conselho de Direitos Humanos da Universidade de Brasília - CDHUnB. Foi Secretária de Planejamento e Gestão da Secretaria de Políticas para Mulheres-SPM/PR de fevereiro de 2008 à janeiro de 2011 e Secretária Adjunta a partir de março de 2012 até janeiro de 2015. Atualmente é membro do comitê editorial da Editora da Universidade de Brasília. É Pq-1B do CNPq e desenvolve projetos de pesquisa: "Feminicídio no Brasil" e “Relações de cuidado e cuidadoras nas redes inter-institucionais de apoio às mulheres vítimas de violência”. Atuou por uma década como Editora-chefe da Revista Sociedade e Estado.

Maria José Magalhães, Universidade do Porto (Portugal)

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação (FPCEUP-CIE). Universidade do Porto - Portugal.

References

AMORÓS, Celia. La gran diferencia y suas pequeñas consequencias...para las luchas de las mujeres. Madrid: Cátedra, 2006.

AMORÓS, Celia. Violencia contra la mujer y pactos patriarcales. In: MAQUIEIRA, Virginia; SÁNCHEZ, Cristina (Comps.). Violencia y sociedad patriarcal, p. 1-15. Madrid: Pablo Iglesias, 1990.

AMORÓS, Celia. Hacia una crítica de la razón patriarcal. Madrid: Editorial Anthropos, 1985.

ATENCIO, Graciela; LAPORTA, Elena. Tipos de feminicídio o las variantes de la violência extrema patriarcal. . Madrid, Jul. 2012.

BANDEIRA, Lourdes M. Patriarcado e violência masculina: crimes de morte como construção pública, 2007. Disponível em: .

BANDEIRA, Lourdes M.; MARTINS, Ana Paula M. A violência contra as mulheres: crimes de feminicídio e seu enquadramento midiático. In: BELISÁRIO, Katia Maria (Coord. e Org.). Gênero em pauta. Desconstruindo violências, construindo novos caminhos. São Paulo: Appris, 2019.

BANDEIRA, Lourdes M.; ALMEIDA, Tania Mara C. Misoginia. Violência contra as mulheres e direitos. In: BAR� BOSA, Theresa Karina (Org.). A mulher e a justiça – a violência doméstica sob a ótica dos direitos humanos,

p. 79-91. Brasília: Amagis, 2016.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2015.

BARRANCOS, Dora. Violência patriarcal. Revistas Puentes – UNLP, n. 22, Ago. 2015. Disponível em: . Acesso em: 01 Ago. 2018.

BARRENO, Maria Isabel. A imagem da mulher na imprensa. Lisboa: Comissão da Condição Feminina.Com a colaboração de Ana Margarida de Seabra Nunes de Almeida, Maria Cristina Perez Dominguez e Teresa Maria Mesquita Duarte Santos.Lisboa, 1976.

BATISTA, Fábio. Os corpos de Foucault: utópico, disciplinado e para além. Olhares Plurais – Revista Eletrônica Multidisciplinar, v. 1. n. 14, 2016.

BEDIA, Rosa Codo. Nuevas formas de violencia patriarcal. Universidad de La Coruña, s/d. Disponível em:

<https://mujeresdeguatemala.org/wp-content/uploads/2014/06/NUEVAS-FORMAS-DE-VIOLENCIA-PATRIAR- CAL.pdf>. Acesso em: 02 Maio 2018.

BLANCAS, Patricia Ravelo. El fenómeno del feminicid. Una propuesta de recategorización. Texto disponível em:

<https://lanic.utexas.edu/project/etext/llilas/vrp/blancas.pdf> Acesso em: 02 Maio 2018

BLAY, Eva (Coord.). Feminismos e masculinidades. Novos caminhos para enfrentar a violência contra a mulher. São Paulo: Academia, 2014.

BOSCH-ROL, Esperanza; FERRER-PÉREZ, Victoria A.; ALZAMORA-MIR, Ana. El laberinto patriarcal. Reflexiones teórico-prácticas sobre la violencia contra las mujeres. Barcelona: Antrophos, 2006.

BUTLER, Judith. Pode-se levar uma vida boa em uma vida ruim? Cadernos de Ética e Filosofia Política, 2018. Disponível em: <https://www.academia.edu/38102127/Pode-se_levar_uma_vida_boa_em_uma_vida_ruimJudith_Butler_Tradu%C3%A7%C3%A3o_>.

BUTLER, Judith. Corpos que importam. Sapere Aude. v. 6, n. 11, p. 12-16, 1º sem. 2015. Disponível em: .

CAMPOS, Claudinei José Gomes. Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualita- tivos no campo da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 57, n. 5, p. 611-614, Set./Out. 2004.

CARCEDO, Ana. Feminicídio em Costa Rica -1990-1999. Colección Teórica, no.1. Instituto Nacional de Mujer, 2000.

CECCARELLI, Paulo Roberto. Reflexões sobre a sexualidade masculina. Conferência apresentada no XX Con- gresso Brasileiro de Psicanálise do Círculo Brasileiro de Psicanálise & XXXI Jornada de Psicanálise do Círculo Psicanalítico de Minas Gerais. Belo Horizonte, 27 Set. 2013).

CELAYA, Margarita Bejarano. El feminicidio es sólo la punta del iceberg. Región y Sociedad, n. 4, México, El Colegio de Sonora, 2014.

COIMBRA, Artemisia. Crónicas de mortes anunciadas. Violência doméstica, imprensa e questões de género em articulação com a educação da cidadania. Dissertação apresentada na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Educação, 2007.

CONNELL, Raewyn. Confronting equality: gender, knowledge and global change. Cambridge (UK): Polity Press, 2010.

CRESNSHAW, Kimberlé Williams. Mapping the margins: intersectionality, identity politics and violence against women of color. In: BAILEY, Alison; CUOMO, Chris (Eds.). The feminist philosophy reader. New York: McGra- w-Hill, 2008.

DINIZ, Debora et alii. Nomear feminicídio: conhecer, simbolizar e punir. Revista Brasileira de Ciências Crimi- nais, v. 114, p. 225-239, Maio/Jun. 2015.

ELUF, Luiza Nagib. A paixão no banco dos réus. São Paulo: Saraiva, 2013.

ESSER, Frank; HANITZSCH, Thomas. Handbook of comparative communication research. New York: Routledge, 2012.

FALCÓN, Marta Torres. Violencia y modelo patriarcal, s/d. Disponível em: <https://cdd.emakumeak.org/fiche- ros/0000/0305/Violencia_y_modelo_patriarcal.pdf>.

FELIX, Daniela Cristina et alii. Misoginia e narrativa audiovisual: análise do feminicídio na minissérie “Justi- ça”. Intercom. Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. XL Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Curitiba (PR), 04 a 09 Set. 2017.

FERREIRA, Virgínia. Editorial. Ex Æquo – Revista da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres. Lisboa, Afrontamentos, n. 34, 2016.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis (RJ): Vozes, 1977.

GADAMER, Hans-Geor. Verdade e método. Petrópolis (RJ); Bragança Paulista (SP): Vozes; Edusf, 2005.

GALACHE, Frances. Dominación patriarcal, questión de sexo(s). Qué podría lograr una renta básica universal? 2013. Disponível em: <https://www.revistapueblos.org/blog/2013/05/08/dominacion-patriarcal-cuestion-de-

-sexos-que-podria-lograr-una-renta-basica-universal/>.

GERBNER, George. Violence in television drama: trends and symbolic functions. In: COMSTOCK, George A.; RUBINSTEIN, Eli A. (Eds.). Television and social behavior, v. 1, p. 28-187. Media Content and Control, D.C., U.S. Government Printing Office, 1972.

GOFFMAN, Erving. Os enquadramentos da experiência social. Petrópolis (RJ): Vozes, 2012.

GOMES, Carlos Magno. Marcas da violência contra a mulher na literatura. Revista Diadorim, v. 13, Rio de Janeiro, UFRJ, 2013.

GREGORI, Maria Filomena. Cenas e queixas. Um estudo sobre mulheres, relações violentas e a prática femi- nista. São Paulo: Paz e Terra; Anpocs, 1992.

HILL COLLINS, Patricia. It’s all in the family: intersections of race, gender and nation. Hypatia, v. 13, n. 3, p. 62-82, 1998.

HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça interseccional idade e consubstancialidade das relações sociais, 2014. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/ts/v26n1/05.pdf>. Acesso em: 12 Jun. 2018.

KELLY, Liz. Surviving sexual violence. Cambridge (UK): Polity Press, 1988.

KERGOAT, Danièlle. Dinâmica e consubstancialidade das relações sociais. Novos estudos Cebrap, n. 86 Mar. 2010.

LAGARDE y de los Rios, Marcella. Por la vida y la liberdad de las mujeres. Fin al femicídio. El Dia V-Juárez. México, Fev. 2004.

LAGARDE y de los Rios, Marcella. . Antropología, feminismo y política: violencia feminicida y derechos humanos de las mujeres. In: BULLEN, Margaret; MINTEGUI, Carmen Diez (Coord.). Retos teóricos y nuevas prácticas, Madrid, s/e, 2006.

LAGARDE y de los Rios, Marcella.. El derecho humano de las mujeres a una vida libre de violência, s/d. Disponível em: . Acesso em: 20 Jul. 2018.

LAVIOLETTE, Alice D.; BARNETT, Ola W. It could happen to anyone. Why battered women stay. London: Sage, 2000.

MACHADO, Lia Zanotta. Violência doméstica contra as mulheres no Brasil: avanços e desafios ao seu comba- te. Cartilha violência doméstica – protegendo as mulheres da violência doméstica. Brasília: Fórum Nacional de Educação em Direitos Humanos; Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, p. 14-18, 2006.

MACHADO, Lia Zanotta. Perspectivas em confronto: relações de gênero ou patriarcado contemporâneo? Série Antropológica,

n. 284, Depto. de Antropologia da Universidade de Brasília, 2000.

MACHADO, Marta Rodriguez de A. (Coord.). A violência doméstica fatal: o problema do feminicídio íntimo no Brasil. Brasília: Centro de Estudos sobre o Sistema de Justiça/Secretária de Reforma do Judiciário/Ministério da Justiça, 2015.

MACHADO, Sandra de Souza. Vidas partidas no discurso midiático brasileiro sobre a mulher. In: STEVENS, Cris- tina; OLIVEIRA, Susane; ZANELLO, Valeska; SILVA, Edlene; PORTELA, Cristiane (Orgs.). Mulheres e violências: interseccionalidades. Brasília: Technopolitik, 2017.

MAGALHÃES, Maria José. A Violência nas relações de intimidade. Um contributo para a definição de alguns conceitos, 2005. Disponível em: <https://www.cdocfeminista.org/wp-content/uploads/2013/05/Violencia- ConceitosMJM2005.pdf>.

MIYRARES, Alicia. Democracia feminista. València: Universidad de València; Ediciones Cátedra, 2003.

MOTERANI, Geisa Maria Batista; CRAVALHO, Felipe Mio de. Misoginia: violência contra a mulher numa visão histórica e psicanalítica. Avesso do Avesso, v. 14, n. 14, p. 167-178, Nov. 2016.

MONTORO, Tania Siqueira; CABRAL, Barbara. O cinema brasileiro contemporâneo e a violência contra a mu- lher. In: STEVENS, Cristina; OLIVEIRA, Susane; ZANELLO, Valeska; SILVA, Edlene; PORTELA, Cristiane (Orgs.). Mulheres e violências: interseccionalidades. Brasília: Technopolitik, 2017.

NEVES, Sofía. Femicídio: o fim da linha da violência de género. Ex Æquo – Revista da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres. Lisboa, Afrontamentos, n. 34, p. 9-12, 2016.

PATMAN, Carole. O contrato sexual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.

PILLAY, Navi. Crimes de honra e violência doméstica. s/d. Disponível em: <https://www.unric.org/pt/actuali- dade/opiniao/27719-crimes-de-honra-e-violencia-domestica>. Acesso em: 13 Ago.2018.

PIMENTEL, Silvia; PANDJIARJIAN, Valéria; BELLOQUE, Juliana. “Legítima defesa da honra”: ilegítima impuni- dade dos assassinos: um estudo crítico da legislação e jurisprudência da América Latina. In: CORRÊA, Mariza; SOUZA, Érica R. Vida em família: uma perspectiva comparativa sobre “crimes de honra”. Pagu, Núcleo de Estudos de Gênero, Campinas (SP): Unicamp, p. 65-134, 2006. Disponível em: . Acesso em: 01 Ago. 2018.

PRADO, Débora; SANEMATSU, Marisa (Orgs.). Feminicídio: invisibilidade mata. São Paulo: Fundação Rosa Lu- xemburgo; Instituto Patrícia Galvão, 2017.

RADFORD, J.; RUSSELL, D. E. H. (Orgs.). Femicide: the politics of woman killing. Buckingham (UK): Open Uni- versity Press, 1992.

ROMERO, Teresa Incháustegui. Sociología y Politica del feminicídio: algunas claves interpretativas a partir del caso mexicano. In: Sociedade e Estado, v. 29, n. 2, Maio/Ago. 2014.

RUSSEL, Diana; CAPUTTI, Jane. Femicide: the politics of women killing. New York: Twayne Publisher, 1996.

RUSSEL, Diana. Femicide: politicizing the killing of females. Strengthening understanding of femicide. In: Strengthening understanding of femicide: using research to galvanize action and accountability. Conference, Washington, 2008. Disponível em: <https://www.path.org/publications/files/GVR_femicide_rpt.pdf>. Acesso em: 20 Jan. 2016.

SAVIETTO, Daniele. Mulheres e mídia global. Uma análise internacional da perspectiva das mulheres sobre suas representações midiáticas. Dissertação de mestrado, Universidade de Coimbra, 2015. Disponivel em:

<https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/29028/1/dissertacao%20daniele%20savietto.pdf>. Acesso em: 03 Ago. 2018.

SEGATO, Rita Laura. Las nuevas formas de la guerra y el cuerpo de las mujeres. Sociedade e Estado, v. 29, n. 2, Maio/Ago. 2014.

SEGATO, Rita Laura. La escritura en el cuerpo de las mujeres asesinadas en Ciudad Juárez. Buenos Aires: Tinta Limón, 2013.

SEGATO, Rita Laura . Qué es un feminicídio. Notas para un debate emergente. Brasília, Série Antropológica, n. 401, Depto. de Antropologia da Universidade de Brasília, 2006.

SEGATO, Rita Laura. Las estructuras elementales de la violência: ensayos sobre género entre la antropología, el psicoaná- lisis y los derechos humanos. Bernal (Ar): Universidad Nacional de Quilmes, 2003.

SILVEIRINHA, Maria João. Mulheres e media. Coimbra: Centro de Investigação. Media e Jornalismo, v. 17, n. 1, p. 5-100, 2017.

SILVEIRINHA, M. João e SIMÕES, Rita. “’As mulheres tentam compensar. O verbo ‘compensar é terrível, não é?’ Género e jornalismo em tempos de mudança”, ex aequo, nº 33: 31-47, 2016.

SOUSA, Tania Teixeira L. Feminicídio: uma leitura a partir da perspectiva feminista. Ex Æquo – Revista da As- sociação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres. Lisboa, Afrontamentos, n. 34, p. 13-29, 2016.

STARR, Tama. A voz do dono. Cinco mil anos de machismo e misoginia. São Paulo: Ática, 1993.

TUCHMAN, Gaye. O aniquilamento simbólico das mulheres pelos meios de comunicação de massas. In: SIL� VEIRINHA, Maria João. As mulheres e os media, p. 139-153. Lisboa: Livros Horizonte, 2004.

VEIRINHA, Maria João . Making news: a study in the construction of reality. New York: The Free Press, 1978.

VÁSQUEZ, Patsilí Toledo. Feminicídio. México: Oficina en México del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos, 2009.

WALBY, Sylvia. Theorizing patriarchy. Oxford (UK); Cambridge (UK): Basil Blackwell, 1990.

WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da violência 2015. Homicídio de mulheres no Brasil. Brasília: ONU/Mulheres; Opas/OMS; SPM; Flacso, 2015. Disponível em: .

WILSON, Margo; DALY, Martin (1998) Lethal and nonlethal violence against wives and the evolutionary psychology of male sexual proprietariness. In: DOBASH, R. E.; DOBASH, R. P. (Eds.). Rethinking violence against women, p. 199-230. Thousand Oaks (CA): Sage, 1998.

Published

2019-05-22

How to Cite

Bandeira, L. M., & Magalhães, M. J. (2019). The transversality of femicide/feminicide crimes in Brazil and Portugal. Journal of Brazilian Federal District Public Defensorship, 1(1), 29–56. https://doi.org/10.29327/2193997.1.1-3